IPAD em Momentos Bons!!!


"Muitos Falam em Religião, Mas Só Quem Faz SEFORT Entende..."

SEFORT - Seminário Superior de Formação Teológica. Desde 1999 Formando obreiros para o Ministério Cristão. As aulas já começaram, portanto procure matricular-se o mais breve possível!!! Maiores detalhes na matéria abaixo.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

LIBERDADE RELIGIOSA: UMA BANDEIRA AUSENTE NO CENÁRIO MUNDIAL

Ahmadinejad e o Presidente Lula
BRASIL (*) - A imprensa nacional tem dado grande destaque ao interesse do Brasil, via Itamaraty, em assumir um papel de protagonista no Oriente Médio, mediando negociações de paz entre Israel e Palestina e interferindo nas negociações nucleares com o Irã.

O tema tem gerado muita controvérsia e não faltam opiniões favoráveis e contrárias às pretensões diplomáticas brasileiras.

Sem desprezar a importância do desarmamento nuclear para a humanidade, é interessante imaginar que esforços semelhantes poderiam ser feitos pelos governos dos países chamados “democráticos” junto aos governantes de países em que a liberdade religiosa é sistematicamente desrespeitada. Como, aliás, é o caso do Irã – e da Coreia do Norte, Índia, Paquistão e outros que se destacam quando o assunto são as ameaças nucleares e também no quesito perseguição religiosa.

Possivelmente, a maioria dos cristãos brasileiros se sentiria orgulhosa ao ver nossos líderes nacionais chamando a atenção de líderes iranianos e norte-coreanos para a necessidade de que se respeitem os direitos de seus cidadãos, permitindo-lhes professar livremente sua religião; confrontando líderes indianos e paquistaneses para que protejam as minorias religiosas.

Um chamado para a Igreja Livre

Seria realmente um motivo de grande alegria se isso acontecesse. Mas não é aconselhável esperar que isso se torne realidade para que algo seja feito em favor dos irmãos em Cristo que sofrem por causa da fé. Os cristãos da Igreja Livre são a única voz com que os cristãos perseguidos podem contar.

Cada pessoa que se entende como parte do Corpo de Cristo é chamada a “chorar com os que choram”, a “levar as cargas uns dos outros”, enfim, a colocar-se ao lado dos que sofrem injustiças e suportam maus tratos por amor a Cristo.

Se cada cristão livre fizesse a sua parte, não seria utópico imaginar que, ao lado das nobres causas do desarmamento nuclear e da paz no Oriente Médio, a Igreja faria tremular também a bandeira da liberdade religiosa para todos.

Cristina Ignacio

* Este país não se enquadra entre os 50 mais intolerantes ao cristianismo.

Fonte: Missão Portas Abertas
**************************************************

CRISTÃOS ESTÃO PRESOS ATÉ QUE RENUNCIEM SUA FÉ

Cristãos laosianos se arriscam para estudar a Palavra

LAOS (9º) - O grupo International Christian Concern (ICC) foi informado de que 48 cristãos laosianos estão presos até que renunciem sua fé.

No dia 9 de fevereiro, o líder do distrito Ta-Oyl visitou o campo onde os cristãos estão sendo forçados a viver. O senhor Khamnun ordenou que eles parassem de construir abrigos temporários e dormissem no chão. Até agora, eles se recusaram a cumprir as ordens.

No dia 10 de janeiro, por volta das 10h, um grupo de 100 oficiais invadiu um culto de domingo no vilarejo de Katin, distrito de Ta-Oyl, Saravan, Laos. Com armas em punho, os oficiais conduziram os 48 cristãos a um campo aberto. Então, eles confiscaram os pertences dos cristãos e destruíram seis casas.

Os oficiais ameaçaram os cristãos e disseram que eles não podem retornar ao vilarejo até que assumam que tudo em que acreditam não passa de mentiras. Os oficiais colocaram policiais na entrada do vilarejo para impedir a passagem de cristãos. Sem poder voltar para casa, os 48 cristãos, incluindo mulheres e crianças, têm dormido no chão, pois não receberam abrigo ou alimento.

Logan Maurer, diretor regional do ICC para o sudeste asiático, afirmou: “Esse é um trágico evento que mostra a real natureza do governo do Laos. Recebemos uma lista com os nomes das onze famílias, homens, mulheres e crianças, que estão sendo forçados a desistir de sua fé para poderem voltar para casa. O uso de armas e as ameaças de morte é uma clara violação dos direitos humanos no país”.

Tradução: Missão Portas Abertas

Fonte: International Christian Concern
**************************************************

A DIFERENÇA ENTRE ADIVINHAÇÕES E PROFECIAS BÍBLICAS

"Temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração" (2 Pe 1.19).

Profecias bíblicas se cumprem sempre, sem exceção. Por isso podemos ter absoluta confiança nelas. Mas quem confia em adivinhações está perdido!

Só uma coisa é certa a respeito das adivinhações de videntes, astrólogos e cartomantes: a cada ano se repete o fiasco da falha do seu cumprimento! Praticamente todas as previsões para 2003 foram falsas. O "Comitê Para a Investigação Científica das Alegações dos Paranormais" na Alemanha comparou 100 prognósticos com a realidade e verificou que as explicações posteriores dos adivinhos são completamente contraditórias em relação às previsões feitas. Muitos de seus prognósticos são formulados de maneira tão vaga que o exercício da futurologia nem se faz necessário, pois qualquer um de nós poderia fazer previsões semelhantes usando simplesmente a lógica e o bom senso. As previsões são tão genéricas que acabam acertando em algum detalhe. Dois exemplos: em dezembro de 2002 um astrólogo previu "iminente risco de guerra" para o Iraque.[1] O matemático Michael Kunkel (de Mainz/Alemanha), observou que uma declaração dessas, naquela época, equivalia a afirmar que o sol iria nascer na manhã seguinte. Relativamente a Israel, um dos prognósticos para este ano dizia: "Depois de sérios distúrbios, existe a tendência de que no final de 2004 haja um acordo de paz satisfatório, de modo a que ambas as partes tenham interesse em cumpri-lo". É quase impossível falar de maneira mais genérica. Mas é interessante observar como as pessoas, que nada querem saber da Bíblia, são enganadas rotineiramente e dão ouvidos a esse tipo de "profecia" vaga e superficial.

A adivinhação do futuro pode envolver puro e simples engano visando o lucro fácil. Por outro lado, além do interesse financeiro, a astrologia, por exemplo, tem origem espírita e ocultista, diretamente inspirada por Satanás e seus demônios. Seja como for, ela sempre é mentirosa, pecaminosa e de origem diabólica. O reformador Martim Lutero declarou, com razão: "O Diabo também sabe profetizar – e mente ao fazê-lo".

Em Deuteronômio 18.9-11 está escrito: "Quando entrares na terra que o Senhor, teu Deus, te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações daqueles povos. Não se achará entre ti quem faça passar pelo fogo o seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem necromante, nem mágico, nem quem consulte os mortos". A Bíblia com Anotações de Scofield comenta a respeito:

As oito práticas anatematizadas para determinação do futuro são estas: 1. do adivinhador – os métodos são apresentados em Ez 21.21; 2. do prognosticador – possivelmente referindo-se à feitiçaria ou astrologia; 3. do agoureiro – aquele que usa prognósticos; 4. do feiticeiro – aquele que faz uso da magia, de fórmulas ou encantamentos; 5. dos encantadores – Sl 58.4-5; 6. de quem consulta um espírito adivinhante – veja o número 7; 7. do mágico, geralmente usado com o número 6 – Is 8.19 descreve a prática; e 8. do necromante – aquele que procura interrogar os mortos. Duas coisas precisam ser mantidas em mente: 1) este mandamento tinha aplicações específicas a Israel que estava entrando na terra; foram feitas para preservar os israelitas das abominações dos seus predecessores (vv. 9, 12 e 14) e 2) para se perceber claramente o contraste entre esses falsos profetas e os profetas como Moisés (vv. 15-19).

Profecia bíblica

Vejamos as principais diferenças entre adivinhação e profecia bíblica:

• A adivinhação faz afirmações vagas e genéricas e não esclarece os fatos. A profecia bíblica é a história escrita antes que aconteça. Ela parte do próprio Deus Todo-Poderoso, que tem uma visão panorâmica das eras e as estabeleceu em Seu plano divino. O profeta Isaías O engrandece: "" Senhor, tu és o meu Deus; exaltar-te-ei a ti e louvarei o teu nome, porque tens feito maravilhas e tens executado os teus conselhos antigos, fiéis e verdadeiros" (Is 25.1). O próprio Senhor afirma: "lembrai-vos das coisas passadas da antiguidade: que eu sou Deus, e não há outro, eu sou Deus, e não há outro semelhante a mim; que desde o princípio anuncio o que há de acontecer e desde a antiguidade, as coisas que ainda não sucederam; que digo: o meu conselho permanecerá de pé, farei toda a minha vontade" (Is 46.9-10).

• A adivinhação interpreta algum tipo de sinal. A profecia bíblica não depende da nossa interpretação, mas se sustenta exclusivamente em sua própria realização.

• As previsões de astrólogos são especulativas e deixam margem para muitas interpretações. A profecia bíblica acerta em 100% dos casos.

• O apóstolo Pedro escreve: "Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade" (2 Pe 1.16).

Tim LaHaye e Thomas Ice afirmam:

A adivinhação interpreta algum tipo de sinal

Falsas religiões e idéias supersticiosas baseiam-se em fábulas engenhosamente inventadas, mas a fé cristã está fundamentada na auto-revelação do próprio Deus aos homens, da forma como a encontramos na Bíblia. Além disso, Pedro designa a profecia bíblica como "palavra profética" e diz: "...fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso..." (2 Pe 1.19). Por que podemos depositar toda a nossa confiança na palavra profética? Porque a profecia bíblica, segundo a conclusão de Pedro, não é a explicação humana dos acontecimentos históricos: "sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo" (2 Pe 1.20-21). Tendo a profecia, os cristãos possuem um resumo do plano divino para o futuro. Além disso, como centenas de profecias já se cumpriram literalmente – a maioria delas relacionadas à primeira vinda de Cristo – sabemos que todas as promessas em relação ao futuro também se cumprirão integralmente nos tempos finais e por ocasião da volta de Cristo".[2]

• Adivinhação e interpretação de sinais são baseados em mentiras, enquanto a profecia divina é a mais absoluta verdade. Balaão era um "agoureiro" (Nm 24.1) que Balaque, rei dos moabitas, queria usar para amaldiçoar Israel (Nm 23-24). E justamente esse adivinhador foi obrigado a reconhecer: "Deus não é homem, para que minta; nem filho de homem, para que se arrependa. Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo falado, não o cumprirá?" (Nm 23.19).

• A Bíblia contém 6.408 versículos com declarações proféticas, das quais 3.268 já se cumpriram. Não se sabe de nenhum caso em que uma profecia bíblica tivesse se cumprido de forma diferente da profetizada. Esses números equivalem à chance de que ao jogar-se 1.264 dados, todos caiam, sem exceção, com o número 6 para cima. Essa probabilidade é tão pequena que exclui toda e qualquer obra do acaso.[3]

• Conforme o Dr. Roger Liebi, 330 profecias extremamente exatas e específicas referentes ao Messias sofredor se cumpriram literalmente por ocasião da primeira vinda de Cristo.
Dessa abundância de profecias relacionadas ao nascimento, à vida e à morte de Jesus, destacamos apenas o exemplo do Salmo 22.16-17: "...traspassaram-me as mãos e os pés. Posso contar todos os meus ossos..." Não há dúvida de que essa passagem fala da crucificação, pois o sofrimento descrito pelo salmista só acontece nesse tipo de morte. Entre os judeus a crucificação jamais foi uma forma de execução de condenados à morte e ainda não era conhecida quando o salmo foi escrito. Bem mais tarde os romanos copiaram dos cartagineses a pena de morte por crucificação. Portanto, seria muito mais lógico se o salmista tivesse descrito a morte por apedrejamento ou pela espada. Numa época tão remota (1000 a.C.), por que ele falou da morte pela cruz, completamente desconhecida dos judeus? A resposta é que o salmista, inspirado pelo Espírito de Deus, era um profeta e apontava a morte futura de Jesus.

• A adivinhação cria confusão mental, turva a visão para a verdade bíblica e bloqueia a disposição das pessoas de crerem no Evangelho de Jesus Cristo. Ela embota seus sentidos, prendê-as a falsos ensinos e torna-as inseguras em suas decisões. A profecia divina, entretanto, liberta e dá segurança. Por isso todos deveriam seguir o conselho de Deus: "Eu o disse, eu também o cumprirei; tomei este propósito, também o executarei. Ouvi-me vós..." (Is 46.11b-12a).

• Qualquer pessoa que crê em Jesus Cristo e confia sua vida a Ele tem um futuro seguro e não precisa ter medo de nada. Quem se entrega a Jesus passa a viver sob a bênção da profecia encontrada em João 14.3: "E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também". (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)
Notas:

1.Idea Spektrum, 1/2 2004.
2.Tim LaHaye/Thomas Ice, Countdown zum Finale der Welt.
3.Factum, Edição Especial 1995

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, junho de 2004.
**************************************************

ISRAEL - A RESPOSTA DE DEUS AOS CÉTICOS

O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo: o povo judeu.

A nação de Israel e o povo judeu são um enigma para este mundo. Sua existência desafia a lógica humana; sua preservação contradiz todas as tendências históricas. Sua singularidade como povo estarreceu até mesmo o escritor americano Mark Twain, que escreveu para a "Harper’s Magazine" em 1897:

Se as estatísticas estiverem corretas, os judeus constituem menos de um quarto de 1% da raça humana. Isto sugere um minúsculo e obscuro pontinho perdido em meio à Via Láctea. Na verdade, nem se deveria ouvir falar acerca dos judeus; mas eles são citados, sempre falou-se deles. O povo judeu tem tanto destaque no planeta quanto qualquer outro povo, e sua importância é exageradamente desproporcional à pequenez de seu tamanho.

Suas contribuições à lista mundial de grandes nomes na literatura, ciência, arte, música, finanças, medicina e erudição profunda são igualmente desproporcionais ao seu número reduzido... Os egípcios, os babilônios e os persas surgiram, encheram o planeta de barulho e esplendor, e então murcharam e desapareceram. Os gregos e os romanos vieram logo após, provocaram um alarido imenso, e se foram... Os judeus presenciaram a passagem de cada um desses povos, sobreviveram a todos eles e são hoje o que sempre foram... Todas as coisas são mortais, menos os judeus. Todas as outras forças passam, mas os judeus permanecem. Qual o segredo de sua imortalidade?

A resposta à pergunta de Mark Twain encontra-se em Isaías 41.

O povo escolhido

"Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem elegi, descendente de Abraão, meu amigo, tu, a quem tomei das extremidades da terra, e chamei dos seus cantos mais remotos, e a quem disse: Tu és o meu servo, eu te escolhi e não te rejeitei" (Is 41.8-9).

O plano de Deus para este mundo gira ao redor de um povo. Deus não escolheu o povo judeu por causa de seu número, do seu poder, da sua grandeza, ou de qualquer outra coisa dessa natureza. Simplesmente, Deus é soberano e escolheu Israel para ser o veículo de Seu plano para o mundo.

O propósito desse plano tem, pelo menos, três aspectos. Primeiro, Deus desejava alguém que levasse a Sua palavra ao mundo. De acordo com Deuteronômio 4.1-2 e Romanos 3.1-2, Deus usou o povo judeu para produzir a Bíblia. O Antigo e o Novo Testamentos foram, ambos, escritos por pessoas do povo judeu. Em segundo lugar, Deus queria que a nação de Israel servisse ao mundo como testemunha do único Deus verdadeiro. Em Isaías 43.21 lemos a afirmação: "...povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor". Finalmente, em terceiro lugar, Deus planejou usar a nação de Israel como veículo para trazer o Messias ao mundo. A passagem de Miquéias 5.2 claramente afirma que o Rei de Israel, o Messias, viria de entre os judeus e nasceria em Belém. Dessa maneira, a redenção para o mundo emanaria do ventre de uma mãe judia.

O início da história singular de Israel se deu com Abraão, de maneira que Deus pudesse executar Seu plano para este mundo. Se não levarmos em consideração a ação de Deus, não encontraremos qualquer explicação razoável para Israel e o povo judeu.

A preservação do povo de Israel

A preservação do povo judeu é, no mínimo, assombrosa. Nações e povos muito mais numerosos, mais ricos e que ocupavam territórios bem maiores, surgiram e desapareceram. Os povos que formaram os grandes impérios da história, tais como os babilônios, os persas, os gregos e os romanos, todos saíram do palco da história mundial, mas a nação judaica continua seguindo seu caminho. A explicação para esse fenômeno se encontra, parcialmente, em Isaías 41.10,13-14: "não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel... Porque eu, o Senhor, teu Deus, te tomo pela tua mão direita e te digo: Não temas, que eu te ajudo. Não temas, ó vermezinho de Jacó, povozinho de Israel; eu te ajudo, diz o Senhor, e o teu Redentor é o Santo de Israel".

O onipotente Deus do Universo protege e guarda Seu povo escolhido da destruição. A Bíblia está tão certa da presença contínua do povo judeu sobre a terra, que chega a afirmar em Jeremias 31.35-37: se alguém quisesse destruí-lo, antes teria de acabar com o Universo inteiro. O plano e o propósito de Deus para com a humanidade estão centrados nesse povo. Dessa forma, os judeus existirão para sempre porque se encontram no centro da vontade de Deus para com este mundo.

O conflito do povo de Israel
A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém.

A história do povo judeu tem sido um constante conflito. Uma nação após a outra tem tentado apagá-lo das páginas da história mundial. Desde os Faraós até os "pogroms" (movimentos populares de violência contra os judeus), desde Hamã até Hitler, de Antíoco Epifânio até o vindouro Anticristo, todos procuraram (procuram ou ainda procurarão) aniquilar os judeus. Na verdade, a maior parte da história de Israel tem se constituído de conflitos com os países vizinhos. A paz nunca chegou à nação cuja capital recebe o nome de "cidade da paz" – Jerusalém. Não obstante, o fim prometido a todos os que se levantam contra essa nação – os que a odeiam, que a perseguem, os que lhe fazem guerra – será a destruição. Com tais nações acontecerá o que elas pretendiam fazer a Israel. Deus manterá a promessa que fez por ocasião da aliança com Abraão: "... amaldiçoarei os que te [ao judeu] amaldiçoarem" (Gn 12.3).

O conflito e a preservação do povo judeu foram expressos muito bem pelo escritor russo Leon Tolstoi em um ensaio intitulado "O que é um judeu?":

Esta pergunta não é tão estranha quanto parece. Reparemos que tipo peculiar de criatura é um judeu, que tem sido abusado e molestado, oprimido e perseguido, maltratado e massacrado, queimado e enforcado por governadores e nações – em conjunto ou separadamente – e, apesar de tudo isso, ainda vive. ...Ele, a quem nem a matança, nem a tortura ao longo de anos puderam destruir; a quem nem o fogo, nem a inquisição foram capazes de varrer da face da terra; ...tal nação não pode ser destruída. O judeu dura para sempre, como a própria eternidade.

A consumação do povo de Israel

O final desta época, como bem sabemos, terá seu clímax quando todas as nações do mundo vierem contra Israel na batalha do Armagedom (Jl 1.15; 3.9-17; Sf 3.8-9; Zc 12-14).

Naquele dia, Deus se valerá da nação de Israel para ajudá-lO a destruir as nações do mundo. Em Zacarias 12.8 lemos que o Senhor defenderá Israel, e que o mais fraco entre o povo judeu "será como Davi, e a casa de Davi será como Deus". Todas as nações do mundo serão derrotadas (Zc 14.3,9) e todos que odeiam os judeus serão julgados (Mt 25.41-46).

Após essa grande batalha e a libertação efetuada pelo Messias, o tão esperado reino messiânico será instaurado. As grandes promessas de Isaías – de que "o lobo habitará com o cordeiro" (Is 11.6) e que "nunca mais se ouvirá nela [em Jerusalém] nem voz de choro nem de clamor" (Is 65.19) – finalmente serão realizadas. Por fim, a verdadeira paz virá para Israel e para o mundo.

O propósito do povo de Israel

"Para que todos vejam e saibam, considerem e juntamente entendam que a mão do Senhor fez isso, e o Santo de Israel o criou" (Is 41.20).

De acordo com esse versículo, o povo judeu existe por pelo menos quatro razões:

Para que todos vejam o povo judeu e sua história e percebam que é um povo singular neste mundo. Quando Frederico, o Grande, imperador da Prússia, desafiou um crente de sua corte a lhe dar uma prova de que a Bíblia e o seu Deus eram verdadeiros, esse crente retrucou sabiamente: "Os judeus!"

Para que todos saibam que a existência do povo judeu só pode ser explicada sobrenaturalmente. Sua existência contínua não se explica por meio de sorte, coincidência, ou qualquer outra casualidade da natureza.

Para que todos considerem que foi o Deus da Bíblia que realizou essa obra miraculosa e procurem um relacionamento com o soberano Senhor do Universo. Se o Deus de Israel é suficientemente poderoso para realizar tudo isso e julgar, não somente indivíduos, mas também nações que se opõem à Sua vontade, então Ele merece nossa atenção e adoração. O que acontecerá a você, diante desse Deus santo?

Para que todos juntamente entendam que o Deus de Israel é o verdadeiro Deus deste Universo. Ele é Aquele a quem precisamos ouvir e obedecer.

A história de Israel é relevante para todos os povos do mundo, tanto judeus como gentios, e os prepara a fim de que respondam pela fé ao Santo de Israel. Em Isaías 41.21-23, Deus lança um desafio ao mundo: "Apresentai a vossa demanda, diz o Senhor; alegai as vossas razões, diz o Rei de Jacó. Trazei e anunciai-nos as coisas que hão de acontecer; relatai-nos as profecias anteriores, para que atentemos para elas e saibamos se se cumpriram; ou fazei-nos ouvir as coisas futuras. Anunciai-nos as coisas que ainda hão de vir, para que saibamos que sois deuses; fazei bem ou fazei mal, para que nos assombremos, e juntamente o veremos".

A história do povo judeu confirma que o Deus da Bíblia é o único que atendeu a esse desafio com perfeição. Nenhuma outra entidade adorada pelo homem, incluindo Alá, Buda, ou quem quer que seja, foi capaz de realizar essas coisas. O Deus de Israel e da Bíblia é, inquestionavelmente, o único Deus verdadeiro do Universo.

A Bíblia é a Palavra desse único e verdadeiro Deus. Ele, e unicamente Ele, deve ser buscado e obedecido. Foi Ele que prometeu trazer um Redentor; Ele é que nos ensinou em Sua palavra como reconhecer esse Redentor; e é Ele que tem o poder de agir como prometeu. Exatamente como afirmou, Ele enviou o Messias de Israel, Jesus de Nazaré, que cumpriu centenas de profecias escritas sobre a Sua pessoa. Jesus resumiu o ensino do Antigo Testamento e o Seu desafio para as pessoas em todos os lugares: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39).

Mark Robinson - Israel My Glory

http://www.beth-shalom.com.br
**************************************************