IPAD em Momentos Bons!!!


"Muitos Falam em Religião, Mas Só Quem Faz SEFORT Entende..."

SEFORT - Seminário Superior de Formação Teológica. Desde 1999 Formando obreiros para o Ministério Cristão. As aulas já começaram, portanto procure matricular-se o mais breve possível!!! Maiores detalhes na matéria abaixo.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

"Muitos Falam em Religião, Mas Só Quem Faz SEFORT Entende..."

SEFORT - Seminário Superior de Formação Teológica

Desde 1999 Formando obreiros para o Ministério Cristão

Nossa Missão

O SEFORT foi criado para servir.

Na cidade do Cabo de Santo Agostinho, PE, no ano de 1999, em reunião na Sede da SERP, se formalizou a criação do SEFORT no intiuito de capacitar os Obreiros da IPAD com os cursos de Básico e Médio em Teologia.

Mas logo se percebeu que sua vocação ia muito além, e se procurou oferecer mais opções pela necessidade do povo de Deus e pelo mandado do "Ide do Nosso Senhor Jesus Cristo".

Buscando aprimorar cada vez mais a capacitação dos Obreiros, Missionários e Pastores, em meados de 2008 e no início 2009 começa a implantação dos cursos Avançados em Teologia, Missiologia (Bacharelado) e Formação Pastoral, no sentido de ampliar a visão evangelística e missionária da IPAD e de colaborar com outras Igrejas irmãs que almejam um crescimento sadio e amplo na Palavra de Deus - Os cursos estão montados para atender os trabalhos da Igreja local e abertura de novos campos missionários - vão desde o aprendizado teológico ao entendimento da complexidade da sociedade.

Nesse sentido o SEFORT assume uma Educação fundamentada em valores evangélicos que lance mão da ciência e tecnologia para superação dos problemas econômicos, sociais e políticos, que respeite o meio ambiente e as diferenças raciais e culturais numa perspectiva cristã - seu trabalho de formação vai além de simples capacitação de Obreiros - se caracteriza por ajudar a compreender os males da sociedade e dos alienados da mesma - dos marginalizados - dos encacerados no sentido de ajudá-los a se readequarem na sociedade quando forem libertos - do consolo espiritual - e da ajuda social através de trabalhos que visam ajudar os carentes. Nesse sentido vem se caracterizando como:

· Um lugar de encontro, espaço de reflexão social e religiosa;

· Uma instância crítica que inserida numa sociedade globalizada, busca ser sinal de humanização e personalização em consonância com os valores evangélicos;

· Um elemento de articulação comprometido com a justiça social;

· Uma presença evangelizadora nos sistemas educativos, comprometida com a transformação social e com os desafios éticos e morais;

· Uma articuladora de atividades formativas para que todos sejam sujeitos do próprio crescimento e presença de Igreja no campo da educação, do evangelismo e das missões.

CURSOS OFERECIDOS:

Bacharelado em Teologia

SINOPSE:

O curso avançado em Teologia tem como principal alvo o estudo sistemático das Escrituras Sagradas, o estudo de Deus, o estudo da Trindade, a geografia bíblica, o povo de Deus, sua origem e formação histórica e religiosa. Capacita ao formado a noção plena do que é teologia, a pessoa de Deus e da Trindade, a formação da família, o chamado pastoral, o compromisso missionário, a formação da igreja e o seu papel religioso e social no mundo, e muito mais.

O CURSO

As disciplinas trabalham uma estrutura moderna sem perder o foco da teologia tradicional, contudo durante todo o curso, para melhor aproveitamento do aluno algumas disciplinas poderão ser mudadas, levando em consideração a necessidade da interação do estudante com o meio e o ambiente social e mundial na atualidade.

EXIGÊNCIA: Ensino médio completo.

DURAÇÃO DO CURSO : 4 anos.

PLANO ENSINO: 8 Semestres

INVESTIMENTO: R$ 70,00 (Mensal) 2010

MATERIAL DE ESTUDO APOSTILADO

ENCONTROS: Presencial: Sexta-feira / Sábado

DISPONÍVEL TAMBEM PELA INTERNET - PARA MAIORES INFORMAÇÕES ENTRE EM CONTATO PELO E-MAIL: sefort@hotmail.com

VALOR R$ 55,00 MENSAL

Medio em Teologia

Formação Pastoral

E-mail para contato com o Seminário: sefort@hotmail.com

Alunos matriculados no SEFORT podem se comunicar com o Seminário através do e-mail acima, para:

- Solicitar requerimentos;

- Tirar dúvidas de procedimentos acadêmicos;

- Dúvidas de estudos na disciplina que esta estudando;

- Solicitar apoio para disciplina atual em estudo;

- No caso do contato seja de dúvida no estudo, sempre mencionar matricula, nome, disciplina, o professor e o local - a falta desses dados implicará a NÃO RESPOSTA ao questionamento;

- Caso o contato seja com a Secretaria, explicar o motivo, a que se destina, e aguardar o retorno ou se dirigir diretamente a Secretaria do Seminário, será obrigatório o mesmo procedimento acima;

- Contato de entrevista com o Reitor deverá ser agendado antecipamente e aguardar a confirmação.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: 1º) Se você congrega na cidade de Palmares/PE (ou em uma de nossas Congregações), e se interessou em algum Curso Teológico apresentado, procure o Pr. MANOEL ARCANJO DA SILVA (Pastor-Presidente do Campo de Palmares), com o telefone 8792-7372 ou o Pr. GESSE JAMES (Professor do ELOL - Escola de Líderes e Obreiros Local), com o telefone 8782-8725, ou ainda dirija-se à nossa Igreja-Sede, localizada na Rua Coronel Izácio, nº 251 - Centro, Palmares/PE.
2º) A data prevista para início das aulas é 21/02/2010, das 13:00 às l7:00hs.

fonte: http//www.avozpentecostal.com
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TEOLOGIA DA PROSPERIDADE

Ariovaldo Ramos

Quando, na década de 80, a teologia da prosperidade chegou ao Brasil, ela veio como uma nova tese sobre a fé, prometia o céu aqui para o que tivesse certo tipo de fé. As promessas eram as mais mirabolantes: garantia de saúde a toda prova, riqueza, carros maravilhosos, salários altíssimos, posições de liderança, prosperidade ampla, geral e irrestrita. Lembro-me de, nessa época, ter ouvido de um ferrenho seguidor dessa teologia que, quem tivesse fé poderia, inclusive, negociar com Deus a data de sua morte, afirmava que, na nova condição de fé em que se encontrava, Deus teria de negociar com ele a data de sua partida para mundo dos que aguardam a ressurreição do corpo. Estamos, há cerca de vinte anos convivendo com isso, talvez, por isso, a grande pergunta sobre essa teologia seja: Como têm conseguido permanecer por tanto tempo? A tentação é responder a questão com uma sonora declaração sobre a veracidade desta proposição, ou seja, permanece porque é verdade, quem tem fé tem tudo isso e muito mais. Entretan to, quando se faz uma pesquisa, por mais elementar, o que se constata é que as promessas da teologia da prosperidade não se cumpriram, e, de fato, nem o poderiam, quando as regras da exegese e da hermenêutica são respeitadas, percebe-se: não há respaldo bíblico. Então qual a razão para essa longevidade?

Em primeiro lugar, a vida longa se sustenta pela criatividade, os pregadores dessa mensagem estão sempre se reinventando, bem fez um de seus mais expoentes pregadores quando passou a chamar seu programa de TV de “Show da Fé”, de fato é um espetáculo ás custas da boa fé do povo. Mesmo os mais discretos estão sempre expondo o povo, em alguns casos, quando mais simplório melhor, em outros, quanto mais bonita, e note-se o feminino, melhor. Além disso, é uma sucessão de invencionices: um dia é passar pela porta x, outro é tocar a trombeta y, ou empunhar a espada z, ou cobrir-se do manto x, e, por aí vai. Isso sem contar o sem número de amuletos ungidos, de águas fluidificadas e de bênçãos especiais. Suas igrejas são verdadeiros movimentos de massa, dirigidos por “pop stars” que tornam amadores os mais respeitados animadores de auditório da TV brasileira.

Em segundo lugar, a vida longa se mantém pela penitência; os pregadores dessa panacéia descobriram que o povo gosta de pagar pelos benefícios que recebe, algo como “não dever nada a ninguém”, fruto da cultura de penitência amplamente disseminada na igreja romana medieval, aliás, grande causadora da reforma protestante. Tudo nessas igrejas é pago. Ainda que cada movimento financeiro seja chamado de oferta, trata-se, na prática, de pagamento pela benção. Deus foi transformado num gordo e avaro banqueiro que está pronto a repartir as suas benesses para quem pagar bem, assim, o fiel é aquele que paga e o faz pela fé; a oferta, nessas comunidades, é a única prova de fé que alguém pode apresentar. Na idade média, como até hoje, entre os romanos, Deus podia ser pago com sacrifícios, tais como: carregar a cruz por um longo caminho num arremedo da via “crucis”, ou subir de joelhos um número absurdo de degraus, ou, em último caso, acender uma velinha qualquer, não é preciso dizer que a maioria escolhe a vela. Mas, isso é no romanismo! Quem quer prosperidade, cura, promoções, carrões e outros beneplácitos similares tem de pagar em moeda corrente, afinal, dinheiro chama dinheiro, diz a crença popular. E tem de pagar antes de receber e, se não receber não pode reclamar, porque Deus sabe o que faz e, se não liberou a bênção é porque não recebeu o suficiente ou não encontrou a fé meritória. Esses pregadores têm o consumidor ideal.

Em terceiro lugar são longevos porque justificam o capitalismo, embora, segundo Weber, o capitalismo seja fruto da ética protestante, (aliás, a bem da verdade é preciso que se diga que o capitalismo descrito por Max Weber em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo” não é, nem de longe, o praticado hoje, que se sustenta no consumismo, enquanto aquele se erguia da poupança, além disso, como sociólogo, Weber tirou uma foto, não fez um filme, suas teses se circunscrevem a sua época e nada mais) a fé, de modo geral, evangélica nunca se deu bem com a riqueza. A chegada, porém, dessa teologia mudou o quadro, o capital está, finalmente, justificado, foi promovido de grilhão que manieta a fé em troféu da mesma. Antes, o que se assenhoreava do capital tornava-se o avaro acumulador egoísta, agora, nessa tese, é o protótipo do ser humano de fé. Antes, o que corria atrás dos bens materiais era um mundano, hoje, para esses palradores, é o que busca o cumprimento das promessas celestiais. Juntamente com o capitalismo, essa mensagem justifica o individualismo, a bênção é para o que tem fé, ela é inalienável e intransferível. Eu soube de uma igreja dessas que, num rasgo de coerência, proibiu qualquer socorro social na comunidade para não premiar os que não tem fé. Assim, quem tem fé tem tudo quem não tem fé não tem nada. Antes, ter fé em Cristo colocava o sujeito na estrada da solidariedade, hoje, nesse tipo de pregação, o coloca no barranco da arrogância. Toda “esperteza” está justificada e incentivada. Não é de estranhar que ética seja um artigo em falta na vida e no “shopping center” de fé desses “ministros”.

Mas, o que isso tudo tem gerado, de verdade? Decepção, fragorosa decepção é tudo o que está sobrando no frigir dos ovos. As bênçãos mirabolantes não vieram porque Deus nunca as prometeu, e Deus não pode ser manipulado. O sucesso e a riqueza que, porventura, vieram foram mais fruto de manobras “espertalhonas”, para dizer o mínimo, do que resultado de fé. Aliás, para muitos foi ficando claro que o que chamavam de fé, nada mais era do que a ganância que cega, o antigo conto do vigário foi substituído pelo conto do pastor. Gente houve que ficou doente, mas, escondeu; perdeu o emprego, mas, mentiu; acreditou ter recebido a cura, encerrou o tratamento médico e morreu. Um bocado de gente tentando salvar as aparências, tentando defender os seus lideres de suas próprias mentiras e deslizes éticos e morais; um mundo marcado pela esquizofrenia. O individualismo acabou por gerar frieza, solidão e, principalmente, perda de identidade, porque a gente só se torna em comunidade. Tudo isso acontecendo enquanto muitos fiéis observavam o contraste entre si e seus pastores, eles sendo alcançados pela perda de bens, pela angústia de uma fé inoperante, pela perda de entes queridos que julgavam absolutamente curados e os pastores enriquecendo, melhorando sensivelmente o padrão de vida, adquirindo patrimônio digno de nota, sendo contado entre o “jet set”, virando artistas de TV, tudo em nome de um evangelho que diziam ter de ser pregado e que suas novas e portentosas posses avalizavam.

E onde estão estes decepcionados? E para onde estão indo os seus pares? Muitos estão, literalmente, por aí, perderam aquela fé, mas não acharam a que os apóstolos e profetas da escritura judaico-cristã anunciaram; ouviram o nome Cristo, mas não o encontraram e pararam de procurar. Talvez, estejam perdidos para evangelho; para sempre. Outros, no meio de tudo isso foram achados por Cristo e estão procurando pelo lugar onde ele se encontra. Para os primeiros não há muito que fazer a não ser interceder diante do Eterno, para que se apiede dos que foram vergonhosamente enganados; para os que estão a procura, entretanto, é preciso desenvolver uma pastoral. Eles não estão chegando como chegam os que estão em processo de reconhecimento de Deus e do seu Cristo. Estão batendo às portas das comunidades que julgam sérias com a Bíblia a procura de cura para a sua fé, para a sua forma de ser crente, para a sua esperança de salvação, para a sua falta de comunidade e para a sua confusão doutrinária. Precisam, finalmente, ver a Jesus Cristo e a si mesmos; precisam, em meio a tanta desinformação encontrar o ensino, em meio a tanto engano recuperar a esperança. Necessitam de comunidade e de identidade, de abraço e de paciência, de paz e de alento, de fraternidade e de exemplo, de doutrina e de vida abundante. Quem quer que há de recebê-los terá de preparar-se para tanto, mesmo porque, ainda que certos da confusão a que foram expostos, a cultura que trazem é a única que têm e, nos momentos de crise, de qualquer natureza, será a partir desta que reagirão, até que o discipulado bíblico construa, com o tempo, uma nova e saudável cultura.

Hoje, para além de tudo o que encerra a sua missão, a Igreja tem de corrigir os erros que, em seu nome, e, em muitos casos, sob a sua silenciosa conivência, foram e, ainda, estão sendo cometidos.

Fonte: Solomon
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